segunda-feira, maio 13, 2013

Fingir que não tem


Ando me perguntando, por que tenho me escondido tanto de mim mesma? Por que ao invés de assumir que sou assim, e pronto, vivo fingindo que esse é apenas um dia ruim, e talvez seja por isso que eu não fale muito. São tantos mistérios envolvidos, são tantas caixas fechadas, e eu sem vontade nenhuma de descobrir a surpresa que me espera do outro lado.

Parace que a gente as vezes se acomoda na marcha lenta, parece que se cansa de toda agitação, e a vontade de ficar mais 5 minutos na cama, se torna mais uma hora. Antes parecia um pouco mais fácil, não era? Antes parecia que a vida tinha mais cor, quem andou apagando cores do meu arco iris? Eu tento tanto mudar, mas nem sei direito o porquê de querer tanto.

O que eu preciso mesmo é desligar o modo automático, é aprender a trocar de marcha, e abrir a porta, mesmo com medo do que está do outro lado, a vida acontece enquanto você arrisca, enquanto você descobre tentando, enquanto você disfarça o pior dia da sua vida com um sorriso.

Acredite, eu tento não ter medo, e acho que todos nós deveríamos tentar juntos, acordar amanhã, vestir uma capa de super herói por baixo da roupa, e fingir que não temos medo de nada. Sem medo de arrependimentos, de gostar de quem não gosta da gente, de ir mal em uma prova decisiva, de perder seu melhor amigo, de levar bronca.

Olha pela janela, se encoraja comigo, as coisas acontecem devagar, mas acontecem.

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